A sós falando a dois comigo, não tenho embaraços, eu me resolvo, sem empasses, derrubando ás engessadas mascaras.
A sós falando a dois comigo, tomo topadas, que não me regaçam, só maltratam, mas mim retratam.
A sós falando a dois comigo, eu sumo, e ressurjo, acendo e apago, quando estou a sós falando a dois comigo.
A sós falando a dois comigo, escrevo, borro, e depois posto, asós falando a dois comigo.
Djavan Lopes.
Djavan, falar com nós mesmos é o diálogo, mesmo solilóquio, mas é franco e ao mesmo tempo catártico, é como se o "eu" lírico falasse com o "eu" empírico, apesar de serem antípodas, eles se entendem.
ResponderExcluirParabéns por mais um ótima inspiração!
Abraços!
Caro Djavan,
ResponderExcluirsua poesia me remete aos que somente entendem a alma humana pela ótica do amor. Ou seja, os loucos, poetas e amantes... Parabéns