quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O mar que um dia mim trouxe você, O mar que em uma noite levou você de mim.


 Sentada sobre uma grande pedra, na praia do vento amar, diante de um novo amanhecer, Yassmim ainda chorava muito, era grande o desalento de quem noites inteiras passara á fixa seus cansados olhos no mar, Há espera... De ver...  De chegar...  Há espera de reencontrar aquele que um dia o mar lhe trouxe, um presente vindo do mar, que o destino á ela entregou.

 Força alguma eram capaz de fazer desaparecer as memorias de amor, residente no coração de yassmim, nem mesmo os fatigantes dias e noites sentada sobre uma pedra, o ser chamada de louca, ou até mesmo a perda de alegria, que roubou sua formosura.

 É noite o brilho da lua e estrelas ilumina o mar, de longe eu vejo á fragilizada Yasmim acaminhar em direção à praia do vento amar, para sentada em uma pedra uma velha canção pranteia, “O mar que um dia mim trouxe você, O mar que em uma noite levou você de mim”... Há saudades daquele que um dia os braços do mar para você trouxe, que em uma noite o mar levou. Quem não sente saudades de seu amor da dor de Yassmim não vai compartilhar. Yassmim amiga! Que o mar lhe devolva logo aquilo que em um dia ele lhe trouxe em uma noite ele te levou. Que na praia vento amar seu grande amor possa reencontrar.

Djavan Lopes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ela é...


A brisa que abraça o poeta.

A Luz da estrada escura do poeta.

A coragem que assombra o medo do poeta.

A dona das recordações mais saudosas do poeta. Nas quatro estações...  

 O calor das noites frias, o frio em noites quentes.

O toque inspirador de vida na pena do poeta.

Ela é uma rota de paz e refugio, para o coração do poeta.  

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Djavan Lopes.

domingo, 18 de setembro de 2011

Tocou.


Mateus 8: 1-3.

E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.

  Era considerável morto, em vida, o ser acometido pela lepra, não só por exercer um caráter totalmente incurável e destrutivo, altamente contagioso, não importando para sua posição, rico ou pobre, rei ou súdito, 

estando nesta situação restava, “sofre os acoites de Deus”, esta era à ideia, do porque daquele mal assolando sua vitima. “Castigo de Deus” afastado do convívio social, da família, amigos, sentenciado a uma morte diária, lenta, sofrida, e solitária. Assolado nas grandes ondas da discriminação, esperava o indevido a alivio para seu mal atravessando o portal da morte.

 De tantas coisas que uma boa exegese poderia apontar, no texto acima, permita-me mira na exegese de um confiante pobre homem, o leproso. Antes mesmo que entenda como uma aparente contradição à firmação “confiante pobre” vamos procura entende as dificuldade que foi preciso ser transpassada, para que ele colidisse com o bom (PASTOR) e com seu milagre.

1º O que ele estava fazendo dentro da cidade. (sendo leproso)

2º Como ficou sabendo das maravilhas de cura restauração do bom pastor.

3º Como conseguiu marcar uma consulta com o medico dos médicos, rompendo a multidão.  

4 º porque pensava ele que Jesus poderia cura-lo, já  que a lepra era tida como “açoite de Deus”, porque o filho  iria curar, isso não seria uma rebelião da parte de Jesus para com Deus. 

 Como podemos ver muitas barreiras visíveis e invisíveis, prendia aquele homem, mas como já disseram “à fé não conhece restrições” e com uma espécie de hemorragia de fé estancada em seu peito, se aproxima de Jesus, segue a narrativa bíblica. 

Mateus 8: 1-3, E descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.

E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.

E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.

“E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.”

 Toco lhe o bom pastor, “e logo ficou purificado da lepra.” Um corpo que se encontrava em estados deplorável, logo se encheu de vida, nervos, tendões antes paralisado e restaurado, corrente sanguínea recebe uma transfusão do poder daquele que veio por em liberdade os cativos, restaurar visão dos cegos, aquele que veio apregoa o ano aceitável do Senhor, com o toque do autor da vida, uma restauração foi manifestada. 

 Hoje continua tão viva a palavra, bondade, poder e misericórdia do Senhor, como naquele tempo, “E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo” ele tocou aonde sacerdote nenhum querida tocar. Hoje muitos podem olhar para as muralhas da ruinas de uma família, filhos, casamento, até mesmo ministério, razoado em sua mente á insolúvel solução, presos em muitas coisas (assim como se encontrava o leproso) perderam a coragem de se aproxima para receber o toque restaurador, devido um estado de fracasso. O toque do amável pastor é sempre restaurador, e a todos que tocar.

 Não importa seu estado, derrube suas barreiras visíveis e invisíveis com a dinamite da fé, lance-se aos seus pés, do Senhor e o adore, e com as mais sinceras suplicas explodindo em fé dizendo “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”. Aquele que a todos que salvar libertar, restaurar cuidar. Que tem em suas mãos todo poder, estar pronto a dizer as mais doces palavras de amor e ternura a alma que se atirou a ele.  “Quero; sê limpo”. 

Djavan Lopes.





sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A dor à superação e a arte.


  Estávamos com os nossos corações, dançando a valsa da felicidade, com a harmoniosa perfeição de céu e mar; da 2º segunda praia de Morro de São Paulo. BA, com nossas tigelas de açaí, pois esta não poderia faltar (Risos)... Quando de repente a valsa da felicidade desafinou por causa de uma nota triste. Mas logo se ajustou com os toques do saudoso maestro. (Sr, Amor, que esta no ar). Ele deu os acordes necessários fazendo com que aquela tarde, continuasse magica com um gostinho de quero (BIS, Beijos meu amor)...

 A nota triste que tentou desafinar os a cortes do amor, se deu ao pensar em realidades ao qual não temos poder pra mudar. 
Situação assim resta à dor, a superação, e a arte, (já explico). Qual quer um em sa consciência, sabe que a vida precisa de certos concertos, para não desafina de vez, nos desencantos. Foi isso que vez o gênio da musica, Beethoven, todos sabem o que lhe sucedeu pra tenta traduzir um pouco sua dor seus versos.

“Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantropo, como vos enganais”. Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo. Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinada para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas acções; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos”.

“Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava! Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou”. 

Oxalá, fossemos artistas da nossa vida, fizéssemos da nossa dor uma superação uma arte.

Steve Wonder é cego, mas consegue ver além do alcance, seus publico ganham vista quando as benções das suas musicas pousam sobre seus ouvidos, isso é a dor à superação e a arte. Steve Hawking (Físico, Matemático) sua doença degenerativa seu corpo preso em uma cadeira de roda, sua mente em pé diante do universo. A dor à superação e a arte.

Transforme sua dor, sua deficiência, em superação, e com sua superação encante o mundo com sua arte.


Djavan Lopes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Recebendo a visita do anjo. Parte 1


Razões não mim faltam para apega-me à felicidade, meu coração é um 

deleite do encontro da paz com a prosperidade, sou como alguém 

abençoado pela visita de um anjo, onde você pode ver seus sonhos, não 

posso guardar pensamentos em secreto para com um anjo, apenas dar 

motivos para que a presença angelical acredite em meu amor, abro as 

portas da minha casa, para quem já tem passagem em meu coração. 

Levitando recebo sua visita, recebo a visita do anjo.

Djavan Lopes.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um cão, Em uma vida.



Ouvia-se entre a multidão de curiosos, gritos estampados na face, desesperos e lamentos, não faltaram vozes se levantando tentando trazer consolação à alma devastada do pobre homem. Mulher com seu filho pequeno no colo, homem com seu avental sujo de graxa, meninos pausavam a tão esperada arte de empinar pipa, no campo da vazia o golaço do vulgo Pelezinho não era mais comentado, pareciam todos participantes de uma orquestra triste de um bairro pobre em uma manhã desanimada.


No cubículo onde seu Cosme morava, amigos entravam e saiam, alguns parecia saírem mais desconsolados do que entram, eram vivas as memorias de como aquele amigo agora falecido, ajudou seu Cosme vencer a depressão ao perder sua esposa. Companheirismo não faltou para seu Cosme, quando começou a ensinar matemática e português no galpão velho e abandonado. No dia das crianças as pipas feitas com maestria por seu Cosme, eram de graça fazendo a alegria da rapaziada se bem que as pagas saiam no crédito (fiados que nunca eram pagas). (risos)...

Mas aquela manhã de sábado foi fatídica. Morria o cão Dóris, morria um cão em uma vida.

Poema de seu Cosme, para seu amigo Dóris: 
Que uma amizade leal viveu,
Com seu companheiro aprendeu
A dor do luto viveu
Quando seu melhor amigo morreu.
Uniu a sua vida a de um cão.
Por isso em uma vida viveu.

Ficção e realidade observavam o mundo sentadas na mesma colina, um dia à realidade se distraiu e caiu, precisando ser resgatada pelas belas historias contadas na ficção.

Djavan Lopes.