domingo, 24 de abril de 2011

Como tu és bela oh rosa minha !


Já disseram que a" rosa é bela, mas traz consigo seus espinhos"


  Conheço os teus espinhos oh rosa minha, sei que  pode me sangrar a qualquer momento. Por isso preciso adestrar meus manejos contigo meu toque, meu falar, sei que suas pétalas são frágeis e delicadas. Como atributos de deuses encarnaram em ti, rosa minha? Pois és misericordiosa, compassiva, longanimidade jorram de ti.



   Seu olhar sobre mim é como as clareiras nas noites frias e longas de inverno, rosa minha pétalas de sedas, sua voz para mim é como uma revoada, que em júbilos fendem os céus trazendo a primavera, seus passos, seus gestos, confundem-me com uma arquitetura que estendeu o céu. Rosa minha, bela minha tu és minha!



Djavan Lopes 






sexta-feira, 22 de abril de 2011

Parto Pascal.

 

    Como uma mulher em dores de parto, minha angustia me fazia sentir valorosas contrações, que me levaram a uma espece de parto pascal por meio de uma cesariana.  Pensando-me como abrir meu ventre que daria acesso ao portal do mar vermelho para libertar-me dos meus egípcios (medo, dor, traumas, frustrações, incredulidade) que oprime minha alma.

    A achava-me confuso tinha alucinações com a liberdade, mas não sabia na real se queria fazer toda aquela travessia, pois era o mar vermelho que tinha que ser cruzado. E nunca estamos preparados para atravessar os mares vermelhos da vida. 

   Foi quando em uma subida reviravolta de sentimentos uma voz me disse: “Psiu, hei Vos nasceu hoje o Salvador, uma virgem deu a luz a um menino o nome dele é Emanuel” que mesmo é dizer, Deus no barro o Deus em mim o Deus em você. E aquela voz que conduziu minha alma as águas tranquilas continuo “nele temos passagem da morte para vida. Se páscoa quer dizer passagem passe nele.”

   Depois de toda aquela madrugada em trabalho de parto, podia acariciar o nascimento de uma nova páscoa sobre meu peito, uma páscoa onde, dentro do nosso Getsêmani podemos ser imprensados pela traição, abandono, prisão é ate mesmo a morte, mas, contudo, sobretudo vale as palavras registradas no livro sagrado.” Ele ressuscitou é nos ressuscitaremos com ele,ele não esta aqui, ele ressuscitou.

Feliz páscoa a todos.

domingo, 10 de abril de 2011

Família Brasileira de luto, Uma espada transpassou as nossas almas.




Lucas: 2:21a 30-35
“E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido e, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); e para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos”.

E uma espada traspassará também a tua própria alma”

Sim, e uma espada traspassará a tua própria alma; oito dias depois de ter concebido um filho. Maria mãe de Jesus e seu esposo José, vão como de costume dos judeus apresentarem seu filho homem, a um sacerdote que a título de passagem ao observar os trajes dos pais da criança e o que trouxeram para ser entregue como sacrifício no altar, “um par de rolas ou dois pombinhos”, logo, percebendo que se tratava de uma família pobre, sem recursos financeiros, tratava de fazer a cerimônia apressadamente nem se deu conta que estava com a criança Deus nos braços.

Diferentemente de Simeão que ao ver à criança no templo reconheceu, segurou nos braços, deu graças a Deus e disse: “Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois já os meus olhos viram a tua salvação; disse para Maria:  “Mãe uma espada transpassará a tua alma”.

Uma lastimosa espada aguda transpassou as almas é corações da humanidade, na ultima quinta feira 07\04\2011 na  Escola Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Norte do Rio, milhões de Maria, espalhadas por este mundo de meu Deus, choram a crucificação do seus filhos e filhas. Uma espada aguda adestrada pela profundeza do inferno sangrou nossas almas.


Djavan Lopes

sábado, 2 de abril de 2011

“Recolhei tudo para que nada se perca.”



Com o título na cabeça, empenhava-me com grande esforço, para distribuir os meus pães e peixes do milagre em forma de versos, a final, esta foi à ordem inequívoca do meu mestre: “Dai-lhes vós de comer.” Mc 6:37 parte c, e não podia negligenciá-la.

Sem ser convidados para ouvir o sermão, mulheres, homens e crianças que aos poucos foram aglomerando-se em um lugar deserto, em torno de Jesus e seus discípulos, e logo se formou uma grande multidão que diligentemente começou ouvir as palavras do mestre; que lhes transmitiam um amor nunca antes sentido. Corações outrora amontoado de ódio, magoa e rancor, dilui-se com suas doces palavras de salvação e (AMOR ETERNO), suavizando suas dores, seus traumas e suas percas. A multidão estava tão compenetrada nas palavras de Jesus que não se assentaram nem mesmo perceberam o raiá do dia.  Foi quando os discípulos exercendo preocupações do que se configurara disseram: o “lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado. Despede-os, para que vão aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não têm que comer.”

Com uma gigantesca perplexidade em suas almas, receberam a resposta “dai-lhes vós de comer.” Como foi grande a incredulidade dos amados discípulos que replicaram “onde compraremos pães para estes comerem”? Acrescentaram que duzentos dinheiros não seriam suficientes para dividirem entre eles de modo que cada um recebesse um pouco.

Com tudo, a provisão divina trabalha muito antes das necessidades. Para surpresa deles alguém dentre a multidão faminta, entrega aos discípulos, cincos pães de cevada e dois peixinhos. Disse Jesus: “tragam aqui”, mandou que os discípulos acomodassem a multidão fazendo com que se assentassem na relva em grupos de cinqüenta ou cem; para que harmoniosamente fossem testemunhas oculares do que estava para acontecer, sendo assim, Jesus tomou os pães e os peixinhos, deu graças a Deus e (CONFIOU AOS SEUS DISCIPULOS REPARTIR), todos comeram e ficaram saciados. Sobejaram ainda dozes cesto de pães e peixe. Disse Jesus: "recolhei tudo para que nada se perca.

Acredito que a maior lição, empregada neste evento, mais intensa do que até a própria multiplicação é esta: "recolhei tudo para que nada se perca", é lembrar-se daqueles que não puderam  está conosco, por causa de uma questão física ou emocional, das mazelas da vida e das circunstâncias que causam impossibilidades, “recolhei tudo para que nada se perca” é lembra-se das Ana, Isabel, Sara, e tantas outras que não teve o Emanuel, Samuel, João Batista e Isaque.

É lembra-se de mães que teve que enterra o seu milagre, "recolhei tudo para que nada se perca. E colocamos dentro dos nossos cestos; os pães e peixes do milagre e distribuir por todos os cantos do mundo. É entregar nos palácios, nas para fitas, nos becos e vielas espalhados pelo nosso mundão. "Recolhei tudo para que nada se perca, é saírmos do nosso palácio chamado igreja, ir às multidões que não tem pastor. É não simulamos um falso (IDE).

"Recolhei tudo para que nada se perca", é entrega o que temos. E como somos limitados em cincos pães é dois peixinhos; para que recebamos de Deus alimento suficiente para alimentar quem cruzar nosso caminho, assim como o bom samaritano alimentou quem cruzou o seu.
"Recolhei tudo para que nada se perca" é não negligenciar aqueles que vivem á margem em condições difíceis, como: prostituição, tráficos de drogas, etc, em nosso bairro e cidades, esperando que outros venham resolver: “Dai-lhes vós de comer.
"Recolhei tudo para que nada se perca", recolher dentro dos nossos cestos, TUDO mais TUDO mesmo que sobejou em nossa vida.

 "CONFIOU AOS SEUS DICIPULOS REPARTIR"

Disse: Mahatma Gandhi “Se você tem o que não precisa, você é um LADRÃO”

Disse: Jesus “espalhou deu os pobres.”
Daí, e ser- vos-á dado
“Dai-lhes vós de comer.”


Djavan Lopes