terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pedro e Beatriz na trilha da vida.


Freando bruscamente o seu carro, um pouco longe da principal entrada do hospital, Consolai, na Rua Sousa, nº34 ensopado de suor Pedro parecia um corretor de maratona, dano um speed, para cruzar os cento cinquenta metros, que lhe separava do hospital, e de noticias seguras de sua amada, Beatriz de lys. Com alguns amigos pegando um futebol, em uma manhã de sábado, Pedro tentava preencher o vazio deixado por Beatriz,ele 

não entendia sua partida repentina, que não deixou pistas, apenas marcas que nunca traduzia o bilhete de despedida de Beatriz: “por amor de te eu vou, eu saio de sua vida, para que outra entre e o faça feliz, como não poderei fazer,”. Beatriz sempre foi amada por Pedro, Beatriz sempre foi para Pedro a mulher que ele sonhou.

Fazia algum tempo que Beatriz comentou com Pedro que estava para pegar os resultados dos exames que fizera, quando passou se incomodar com as constantes dores de cabeça, e com a sensação de sempre esta cansada; bem da verdade que Pedro Nunca ficou sabendo dos resultados dos exames, nem das explicações fria do profissional da medicina dada em uma câmera de gelo em seu (consultório). O diagnostico dado a Beatriz a arranhava o filme com final feliz, para ela e Pedro, deixando emocionalmente em um cenário para filme de horror.

No auge de seus vinte quatro anos Beatriz descobre que tem um tumor maligno em seu celebro, uma bomba relógio que pode estourar em trinta, sessenta, noventa dias. Sem coragem para reagir ao duro golpe da vida, ela resolve fugir de si, de Pedro, da vida, mas antes com suas mãos tremulas escreve um bilhete que dizia assim: “por amor de te eu vou, eu saio de sua vida, para que outra entre e o faça feliz, como não poderei fazer,”. Nove meses passaram, Pedro recebe uma estranha ligação da Recepção do hospital Consolai, “Seu Pedro, aqui é Diana, do hospital Consolai, estou ligando por que a paciente Beatriz de lys, manda chama-lo com estrema urgência”.

Sem tempo de entender alguma coisa pra dar explicações aos amigos, Pedro entra em seu carro, e como em um piscar de olho estaciona o carro uns cento cinquenta metros do hospital consolai, correndo atravessa as porta, será ás ultimas palavras que ele vai ouvir de Beatriz, será seus ultimo suspiro um pedido de desculpas. 


 Diana encontrando Pedro diz: que tudo esta bem, manda ele se acalmar, Diana entrega Pedro a uma enfermeira e diz: “leve ele até o quarto 102”, batendo na porta educadamente, Pedro reconhece a meiga voz de Beatriz mandando entrar, doces emoções choro risos abraço, Beatriz acena com os olhos para enfermeira entrar no quarto segurando o filho de Beatriz e Pedro, em meios às lagrimas soluços e palavras Beatriz tenta explicar, “teve medo de morrer, assombra da  morte mim  vez  te  deixar, mas nasceu uma vida dentro de mim, para eu ter forças para te amar. Receba nosso filho que mim vez renascer acredita e sonhar  enquanto a morte não mim chaga o caminho da vida com você vou trilhar.

    Ficção e realidade observavam o mundo sentadas na mesma colina, um dia à realidade se distraiu e caiu, precisando ser resgatada pelas belas historias contadas na ficção.


Djavan Lopes. 

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