minha própria existência insuportável, a leve brisa que pousara sobre minha pele, fez-me lembrar da janela
do quarto aberta durante todo o dia, e como as frágeis cortinas que enfeitava a janela, deu passagem
ao sol que como em um desaguar de um forte rio, projetou sua imagem na parede. Mas agora já é
noite, levanto-me e tranco a janela, como alguém que trancar a imagem da pessoa amada em sua
mente, para sentir conforto e segurança, voltando para cama vejo alguns livros que nunca foram lidos,
peço que ouça meu desabafo como se fosse de um réu que já foi sentenciado a morte. Quando a noite
não passa, nasce uma poesia triste.
Djavan Lopes.
Djavan, mesmo da escuridão da noite, surge uma luz, que é a inspiração desde belo poema.
ResponderExcluirPoesia valorosa.
Abraços!
Perfeito Dja! Quando li o título já achei de uma beleza, objetividade e clareza única, mas tive a surpresa de ver que as linhas do texto estão ainda mais belas e tocantes. É assim mesmo, viver de amor é estar sentenciado a morte, inclusive se este for platônico, mas o paradoxo é que é na morte que há a possibilidade de vida abundante rsrs... Lembra o q disse nosso mestre? - Jesus: “Se o grão de trigo, lançado na terra, não morrer, fica só, como é; mas, se morrer, produz abundante fruto”.
ResponderExcluirContinue Dja, a persistência leva a perfeição... abraço!
Djavan, primeiramente quero lhe agradecer pela visita e comentário gentil.
ResponderExcluirMeu avô ainda é vivo e lúcido mesmo com 89 anos anos.
Ele tem 15 filhos, sendo 11 homens e 4 mulheres.
E ainda criou vários netos.
Em razão da família está espalhada em todo país, não sei quantos bisnetos ele tem, mas calculo uns 40.
Sua família é linda!
Abraços!