sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A dor à superação e a arte.


  Estávamos com os nossos corações, dançando a valsa da felicidade, com a harmoniosa perfeição de céu e mar; da 2º segunda praia de Morro de São Paulo. BA, com nossas tigelas de açaí, pois esta não poderia faltar (Risos)... Quando de repente a valsa da felicidade desafinou por causa de uma nota triste. Mas logo se ajustou com os toques do saudoso maestro. (Sr, Amor, que esta no ar). Ele deu os acordes necessários fazendo com que aquela tarde, continuasse magica com um gostinho de quero (BIS, Beijos meu amor)...

 A nota triste que tentou desafinar os a cortes do amor, se deu ao pensar em realidades ao qual não temos poder pra mudar. 
Situação assim resta à dor, a superação, e a arte, (já explico). Qual quer um em sa consciência, sabe que a vida precisa de certos concertos, para não desafina de vez, nos desencantos. Foi isso que vez o gênio da musica, Beethoven, todos sabem o que lhe sucedeu pra tenta traduzir um pouco sua dor seus versos.

“Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantropo, como vos enganais”. Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo. Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinada para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas acções; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos”.

“Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava! Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou”. 

Oxalá, fossemos artistas da nossa vida, fizéssemos da nossa dor uma superação uma arte.

Steve Wonder é cego, mas consegue ver além do alcance, seus publico ganham vista quando as benções das suas musicas pousam sobre seus ouvidos, isso é a dor à superação e a arte. Steve Hawking (Físico, Matemático) sua doença degenerativa seu corpo preso em uma cadeira de roda, sua mente em pé diante do universo. A dor à superação e a arte.

Transforme sua dor, sua deficiência, em superação, e com sua superação encante o mundo com sua arte.


Djavan Lopes.

Um comentário:

  1. Djavan, nossa sorte é o homem não se limita somente às ações físicas.
    A genialidade supera muitos obstáculos para se aflorar em quem a possui.
    Talvez essas pessoas bem citadas por ti fossem menos geniais sem suas dificuldades.

    Teu texto tem muita sabedoria!

    Parabéns pela inspiração!

    Abraços!

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